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PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

sexta-feira, 9 de julho de 2010

ENTREVISTA 26 - CARLOS OLIVEIRA DIAS.

Entrevista a Carlos O. Dias.
Será publicada já no novo Ala de Rei, a partir de 1 de Outubro, a entrevista que Carlos Oliveira Dias, árbitro, jogador e presidente da Associação de Xadrez de Leiria, concedeu, em exclusivo, ao blogue Ala de Rei, no passado dia 9 de Setembro, antes do início da última sessão da fase final do Campeonato Nacional Individual Absoluto 2007.

A propósito, Carlos Dias, iniciou a sua participação no jornal de xadrez 16×16, com um artigo soobre a artbitragem - O árbitro: formação técnica, humana e sócio desportiva - que, não obstante, estar datado de Junho de 1999, mantém a sua actualidade, constituindo, por isso, um texto importante para quem se inicia na arbitragem ou necessite de alguma reciclagem e que o autor distribue como materail integrante nos Cursos de Arbitragem que tem dado por todo o país.

Não esqueçam que o Ala de Rei mudou para aladerei2.blogspot.com.

Publicado por Francisco Vieira em 17:55:42 | Permalink | Sem Comentários »
Terça-feira, Julho 31, 2007
O presente e o futuro do xadrez português!

Publiquei no jornal online 16×16 o artigo O presente e o futuro do xadrez português! do qual me permito transcrever os seguintes excertos:

O jornal online 16×16 está de parabéns ao entrevistar os presidentes das Associações Distritais de Xadrez e a publicá-las, semanalmente, aos sábados. Nestas últimas semanas tivemos a oportunidade de conhecer os pontos de vista de Fernando Castro (AX Braga), Manuel Pintor (AX Porto), Armanda Plácido (AX Lisboa) e Vítor Carlos Mira (AX Setúbal).

Resulta das entrevistas que os problemas do xadrez são gerais, mas, nem todos eles são sentidos da mesma forma, por culpa da criatividade das associações e dos seus dirigentes. Do que li, retiro que o xadrez está «regular» ou «estável», mas, não se consegue expandir a outros concelhos para além dos muito poucos onde existe.



Distritais de Braga, Porto, no norte onde se concentra a maioria dos xadrezistas

Sintetizando, e por palavras dos próprios, «A evolução do xadrez em Portugal, tal como outras modalidades que não geram receitas, está comprometida» (AX Setúbal), «a estrutura nacional do xadrez não tem evoluído e acompanhado as necessidades que essas apostam colocam, estando por resolver as suas debilidades intrínsecas» (AX Porto), «vivemos de subsídios e com a agravante de vivermos acima das nossas possibilidades» (AX Lisboa) e «há muito para fazer. [Porque] Portugal poderia ter, para termos uma situação equivalente à de Espanha, na ordem dos 10.000 praticantes federados» (AX Braga).



Distritais de Lisboa e Setúbal, no sul onde se concentra a maioria dos xadrezistas

De facto, a meu ver, a situação está apenas ou sobretudo, se assim quiserem, no xadrez escolar. Mas, quando falo no xadrez escolar não me refiro ao xadrez nas escolas que é o que tem existido no nosso país e poucos resultados sustentáveis tem transmitido.

O xadrez pode e deve ser ensinado e praticado nas escolas como uma actividade extracurricular, como uma modalidade desportiva – desporto escolar – como tem acontecido, melhor ou pior até ao momento, ou então, como eu defendo, como uma disciplina integrada na actividade curricular escolar normal.

Como salienta a educadora infantil Dilair Dâmaso:

«Consideramos importante esclarecer que existe, naturalmente, uma pequena diferenciação no enfoque quando vamos ensinar o xadrez com o objectivo estritamente para a prática desportiva, o xadrez competitivo e aquele voltado para o aspecto escolar, com fins pedagógicos, ou mesmo como forma de intervenção psicopedagógica». [sublinhado meu FV]

Por isso, os Planos de Desenvolvimento de Xadrez (PDX), como têm sido chamados, deverão, a meu ver, respeitar apenas o xadrez desportivo ou competitivo, e, portanto, ser ministrado apenas pelos monitores ou instrutores com certificação da FPX, nas escolas ou outros locais acordados com as Autarquias que os poderão ou deverão subsidiar na totalidade, na falta de «apoios privados», através, por exemplo de Protocolos.

Mas, o xadrez escolar, enquanto modelo ou ferramenta educativa, deverá apenas ser ministrado por professores e integrado na estrutura curricular do ensino oficial básico e secundário, constituindo parte integrante do desenvolvimento cognitivo e psicossocial das crianças e jovens do nosso país.

Em ambos os casos deverão ser constituídos Protocolos com as Autarquias, que é quem tem a responsabilidade pela gestão das Escolas, excepto, no caso da contratação de professores. Mas estes dossiers devem ser muito bem preparados, por forma a sensibilizar e mobilizar a comunidade educativa e municipal para o novo paradigma que deverá ser a utilização do xadrez na escola como modalidade desportiva, a exemplo, do andebol, basquetebol, voleibol, badminton, natação e como ferramenta educativa para o desenvolvimento cognitivo e psicossocial.


PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://aladerei.blog.pt/tag/16x16/

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