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PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ENTREVISTA 63 - DAMA EM XEQUE! ALICE YAHWEH BARUCH.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
https://xadrezfeminino.wordpress.com/tag/entrevista/


DAMA EM XEQUE! ALICE YAHWEH BARUCH

No primeiro campeonato brasileiro feminino em que participou, em 1975, Alice Baruch ficou em 6º lugar. Desde então vem seguindo sua trajetória como enxadrista carioca, tendo sido campeã estadual e carioca. Neste ano de 2013, foi a campeã do Tijuca Tênis Clube no Rio de Janeiro-SP, clube que representa. Conheça a trajetória desta jogadora carioca ;)Imagem
O início do xadrez, creio que se deu, pelo fato de eu ser muito tímida, e uma psicóloga que atendia na Escola Anna Freud/ Cosme Velho – sugeriu que eu praticasse mais de um esporte para me socializar melhor. Na época eu jogava vôlei e o handebol, mas logo percebi que tinha pouca altura para o vôlei e o handebol não me agrava muito. Assim aos 11 anos comecei a jogar xadrez.
De início o meu irmão me deu algumas noções, pois ele jogava há mais tempo, era mais velho e, tinha um grupo de colegas no ensino médio que se reuniam, e jogavam no colégio dele… Eu achava curioso, aquele jogo e elegante tbm… e, nos tínhamos um jogo bem antigo em casa, que conservo até hoje, que era do meu pai Gunther , ai pedi que me ensinasse tbm… No colégio aonde eu fazia a 5 série, haveria jogos escolares, e meu professor educação Física, perguntou se, tinham alunos que jogavam xadrez, para formamos uma equipe… assim comecei a disputar em Torneios…
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Logo depois, conheci o prof. Manuel Miguéis de Nova Iguaçu, e ele descobriu de certa forma que eu tinha potencial, e começou a esclarecer mais, sugerir livros. Nos reuníamos no Iguaçu Basquete Club, numa sala bem barulhenta perto da quadra de jogos…aos fins de semana… e ficávamos longas horas ali.
O xadrez era um lugar meio apagado no clube, mas mesmo assim conseguimos nos destacar saindo para disputar torneios, no Interior, e tínhamos uma Equipe coesa e bem forte. Alguns nomes que ficaram mais conhecidos: Wallace Machado, Hermine Benesch, Renato Ramos Pinheiro, Otavio Santos (esse era o melhor), dentre outros lá pelos anos de 1974 em diante…
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Comecei a participar de Brasileiros em 1975, quando conheci algumas figuras como Norma Snitkovsky , Eunice Aquino, Helenita Hoffman , Maria Cristina, Ligia Carvalho, Alessandra (SC), Limp, Sadi e muitos jogadores do Rio de Janeiro. Os jogos quase sempre aconteciam na AABB/Lagoa, e aquele cenário era muito bom de se ver. Minhas tias moravam no Leblon, e eu poderia ficar o final de semana lá pelo Rio, por causa da distância de onde morava…
Não tinha treinadores na verdade, treinava sozinha, e quando apareciam os torneios, mas destaco o Manuel Miguez como meu orientador em algumas ocasiões, bem como o Otavio e o Mauro el Chaer, que era estudante de medicina, e tinha talento, mas depois de um tempo passei deles..
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Pelo menos fiquei como numero 1 na minha cidade. Classe A. Tinha tempo para jogar, por que nessa época só estudava, mas com a continuação tive que fazer escolhas, e embora tenha sido convidada para ir para Santa Catarina, jogar xadrez pela cidade de Blumenau ou Itajaí. Tive que optar ficar por aqui mesmo. Já havia completado 20 anos e acabara de passar no Vestibular da UNI-Rio optando em ser Enfermeira.
Creio, que o jogo de xadrez, conseguiu fazer com que me soltasse mais.. Fazíamos amigos em outras cidades, e nos comunicávamos por carta, pelo Brasil a fora… Pena não tinhamos Internet……..  rsss… mas mesmo assim tinha o chamado xadrez epistolar, que tbm poderia ser jogado, embora com um certo atraso…
Tive uma infância muito difícil… e o xadrez me proporcionou sair de casa… conhecer pessoas… vislumbrar maiores horizontes, como é de praxe acontecer com o esporte de um modo em geral.
Os torneios mais significativos foram os Brasileiros, e o Campeonato Brasileiro Universitário no Rio de Janeiro , em que sacrei-me Campeã – com a arbitragem de Frederich Salamon, no qual tornamo-nos muito amigos….ele era um grande incentivador.
O jogo de xadrez tem um papal relevante para a formação da juventude de uma maneira geral, proporciona uma visão mais ampla, inclusive para a vida prática. Ajuda-nos a tomar decisões rápidas, e desenvolver o raciocínio, e o intelecto inclusive matemático!
Apoio iniciativas educacionais, em que o coloca como disciplina obrigatória. Por que ensina regras de convivência… e amplia o horizonte dos jovens, tão influenciados pela mídia maledicente, e de má índole.
O xadrez me proporciona ótimos vínculos de amizade… e, espero conseguir jogar ainda por mais algum tempo… mesmo não sendo lá, tão boa jogadora assim!!! ainda estudo até hoje!! e acho que nunca poderia parar, acontece com todo enxadrista, a literatura é vastíssima.

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